domingo, 7 de novembro de 2010

tirando o pó

Oi, como vai você?

Depois de mais de 1 ano sem postagens aqui no Blog, me lembrei que ainda possuo a capacidade de escrever, mesmo que coisas não mais relacionadas ao intercâmbio. Portanto, estou retomando meu blog, com a esperança de postar pelo menos uma vez por semana sobre temas diversos.

Amigos, relacionamentos, política, pesquisa acadêmica, futebol... e tudo o mais que der na telha e que me sugerirem...

Nesse primeiro-novo post, vou tentar falar um pouco (muito pouco e superficialmente) sobre minha experiência depois do intercâmbio.

Ter morado fora, saído de casa, conhecido pessoas, sem dúvida foi a melhor experiência da minha vida. Pensar que com 20 anos eu estava vivendo coisas que meus pais, com 50 anos nunca viveram nem viram, é algo até meio confuso. E o que eu já previa, ainda quando estava no Porto, acabou por se concretizar.

A vivência de morar sozinho, conhecer muitas pessoas diferentes, viver situações nunca antes imaginadas, e depois de tudo isso... voltar pra casa dos pais. O choque seria evidente. E não só o choque entre pais e filhos, mas também a divergência de estilo de vida que eu adquiri em confronto ao que meus pais mantiveram, a divergência natural de gerações e principalmente, as contradições que se criaram em minha cabeça. (Momento desabafo...)

Voltar de Portugal não foi só o retorno às origens e muito menos o retorno à uma rotina. Voltei ingressando em outro ramo de trabalho completamente diferente de tudo que jpa tinha feito; voltei solteiro; voltei a ter amigo; voltei com o ritmo de festas e vida social que adquiri em Portugal, e que não pretendo abandonar antes dos 60 anos...

Voltar nem sempre significa retroceder.
Voltar muitas vezes é renovar.

Agora vivo diversas inquietações e dúvidas que me deixam sem um rumo definido. No momento que seria a reta final de 4 anos de graduação em Ciências Sociais, me sinto muitas vezes com as inseguranças da 1ª semana de aula da faculdade.

E a única idéia que me acalma e me ajuda a tomar uma decisão é a de voltar para Portugal para trabalhar e fazer meu mestrado.

Enquanto fico nessas incertezas, a vida vai correndo e eu aproveitando-a perto das pessoas que eu mais gosto.

Vou nessa, que a outra já foi...

Um comentário:

Anônimo disse...

Você tem um blog! Que maneiro! Eu gosto de blogs, minha mão me leva a clicar nos links, quando os vejo. Mas não vou comentar nada que preste, porque não estou sóbria.

Incertezas e insegurança parece que sempre existirão, mesmo que a gente se esforce pra não tê-las. Nada há que se fazer a não ser viver apesar delas.

Já posso escrever um livro de auto-ajuda.

Beso.